domingo, 30 de abril de 2017

Super Recomendo: Filme "SILÊNCIO"

"SILÊNCIO"


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Data de lançamento 9 de março de 2017 (2h 42min)
Direção: 
Gêneros DramaHistórico
Nacionalidades EUAItáliaJapãoMéxico


SINOPSE E DETALHES:

No século XVII, dois padres jesuítas portugueses, Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) e Francisco Garupe (Adam Driver), viajam até o Japão em uma época onde o catolicismo foi banido. À procura do mentor deles, padre Ferreira (Liam Neeson) os jesuítas enfrentam a violência e perseguição de um governo que deseja expurgar todas as influências externas.

MEUS COMENTÁRIOS E REFLEXÕES
É um filme muito interessante, que nos tira de nossa zona de conforto fazendo-nos imaginar o mundo de uma forma diferente, já que questões muito polêmicas e profundas são abordadas, como a: RELIGIÃO e seus conflitos que no começo trazem para o centro de sua história a renúncia da fé cristã e no fim, uma declaração de amor à própria fé católica.
O filme mostra a extinção do catolicismo no Japão e ao mesmo tempo dois Jesuítas (protagonistas) resolvem viajar até lá. Entretanto, nesta viajem os Jesuítas se tornam os únicos/últimos católicos do Japão, pois o catolicismo havia acabado por conta da opressão de um governo que tinha como intuito preservar a cultura Japonesa e se afastar da dominação da fé católica/ Igreja, caso contrário, acredito que ficaria igual ao Brasil com as missões Jesuítas, já que um dos objetivos da Igreja era espalhar a fé cristã e aumentar o seu poder até dominar o mundo.
Sendo assim, o filme não só aborda a religião em si, como também aborda a busca de interesses políticos e a luta para adquirir o poder. Então, mostra a violência/defesa dos Japoneses contra as influências/ameaças externas, isto é, duas culturas disputando seu espaço. Entretanto, neste aspecto achei que o filme fornece uma imagem bem negativa e violenta dos Japoneses, o autor do filme também deveria mostrar "o outro lado da moeda" apresentando também os interesses católicos de descaracterizar e extinguir culturas e religiões de um povo local. Isto não ficou evidente no filme e foi uma parte negativa ao meu ver, já que o catolicismo também tem características pervertidas e dominadoras para conquistar poder. Fora isto, gostei muito do filme e me refletir muito sobre o que há por trás das religiões, o que ficou evidente que não é a adoração de um Deus. Mas sim, a busca por poderes para dominar o mundo.
O filme me permitiu também que eu relacionasse o contexto do filme com as questões curriculares, principalmente quando falamos de conhecimento poderoso, isto é, na elaboração do currículo há muitas questões políticas envolvidas para favorecer e defender os interesses de uma classe dominante que tem o intuito de manter ou aumentar o seu poder sob uma classe dominada, não se preocupando em hipótese alguma na cultura, interesses, pensamentos etc, desta classe. E no filme isto fica muito evidente ao mostrar que nas questões religiosas há muitos interesses envolvidos por trás delas, no caso enxergo a igreja católica querendo extinguir e enfraquecer os interesses, culturas e costumes de um povo local para se fortalecer ainda mais, pois é catequizando todos os povos do mundo que ela vai ganhando mais seguidores e poderes numa proporção mundial.
Assim, juntando o contexto do currículo e o contexto do filme, enxergo que as classes dominantes do contexto curricular são a igreja católica do filme e as classes dominadas do contexto curricular são os japoneses do filme.
 No final, o que fica é a busca pelo poder, custe o que custar.

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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Relato de aula do dia 25 de Abril de 2017

Foi uma aula cujo tema principal era o currículo e as tecnologias digitais.
Para iniciar a discussão, foi apresentado o primeiro texto da nossa colega Priscila que abordava a avaliação e o currículo, de modo a introduzir o assunto de tecnologias na aula.
Assim o nosso colega Ney encontrou diversas reações de seu texto com o texto da Priscila, desenvolvendo ainda mais a discussão em sala de aula. O texto que o Ney leu, apresentava as relações que o currículo possuía com o cotidiano. Infelizmente, as relações encontradas eram bem poucas, o que me levou a acreditar que os assuntos abordados no currículo eram totalmente desconexos  do cotidiano dos alunos. Sendo assim, os alunos encontram diversas dificuldades para aprender, já que não consegue transpor o que é visto em sala de aula para a realidade, isto é, um exemplo bem claro para esta questão é observar que  meninos soltando e fazendo pipas no dia- a-dia entendem diversos conceitos relacionados a física e atemática, isto é, eles sabem quais são as medidas e recortes corretos para que a pipa consiga adquirir uma certa altura, sabem quais os movimentos eles devem fazer para que ela ganhe impulsos no ar, porém quando esses meninos chegam em sala de aula, eles reprovam nessas duas disciplinas (Física e Matemática) e isto é um problema muito sério que precisa ser revisto no currículo, que ainda continua muito conteúdista e totalmente desligado da realidade dos alunos.
Dando continuidade a aula, eu e a Jaqueline discutimos um texto que abordava a presença das tecnologias digitais no currículo escolar. (Na verdade a presença das TIC no currículo ainda é bem escassa).
Pude refletir até este ponto da aula que os tempos mudaram e o que antes atría os alunos, hoje já não atrai muito. Este fato pode ser entendido como uma consequência do desenvolvimento da era digital com o passar do tempo. Entretanto, mesmo diante dessas mudanças a escola ainda continua a mesma desde a era da revolução industrial, isto é, continua a ficar em um modelo tradicional e tecnicista preocupada somente a transferir conteúdos sem pensar nas subjetividades dos alunos. Quanto aos professores, estes continuam sem preparos e orientações para introduzir a tecnologia em sala de aula, tanto em questões técnicas (que vai desde de saber ligar um aparelho até interagir com ele), quanto metodológicas, pois não basta apenas saber como "mecher" em um aparelho. É preciso antes de mais nada, saber como você vai fazer com que seus alunos aprendam usando aquele aparelho.
Ainda em relação aos professores e o uso de tecnologias em sala de aula, percebi que alguns encontram resistência quanto ao seu uso, enquanto aqueles que aceitam aderir a novas técnicas, se deparam com aparelhos fornecidos pelo governo de baixa qualidade, o que inviabiliza o seu uso em sala de aula. Observando todos estes fatos, percebo que o uso de tecnologias em sala de aula de uma forma significativa e próspera ainda está muito longe de acontecer, visto tamanha desorganização de todo o sistema e também, leis que proíbem o uso de aparelhos móveis em sala de aula. Sobretudo, é uma realidade que ainda está longe de acontecer, mas não podemos perder as esperanças!
E para fechar com chave de ouro a nossa colega Ursula de uma maneira bem organizada recorrendo ao uso de material impresso como recurso, fez a apresentação de seu texto que abordava o ato didático e o currículo em ação. Foi uma apresentação muito interessante, pois fornecia uma abordagem histórica acerca desses assuntos e também relacionou de uma forma bem dinâmica o currículo e a didática.
Foi uma aula muito rica, que serviu muito para clarear todo o sistema curricular desde seu surgimento até suas probletizações que remetem diretamente na vida de cada aluno e também no andamento do nosso país.
O que fica é que mesmo diante desses diversos problemas e os caminhos obscuros que a educação vem tomando, não podemos perder as esperanças.


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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Relato da aula do dia 18 de Abril de 2017

Esta aula se tratava das primeiras apresentações individuais referentes ao texto de cada colega.
Para começar, o aluno Arian apresentou seu texto, que se tratava da natureza da Ciência e do discurso pedagógico. Foi um texto no qual os autores relatavam diversas críticas em relação ao distanciamento desses dois campos.
Posteriormente, foi a vez do nosso colega Carlos falar de seu texto, já que conseguiu encontrar relações com as palavras do Arian. O texto do Carlos abordava os aspectos sociais do Currículo juntamente com o conhecimento poderoso, isto é, quem tinha poder é quem determinava o que deveria ter no currículo com intuito de defender seus interesses e dominar as classes.
Prosseguindo com as discussõe, a nossa colega Micheli apresentou seu texto, que abordava assuntos relacionados a cultura escolar, que possuía bastante relações com os dois texto anteriores, só que agora, numa perspectiva que mostra a ausência de ligação entre a Ciência e disciplinas no contexto da cultura escolar.
Para fechar, a Maria auxiliadora nos apresentou seu texto que se tratava do Currículo, avaliação e os ciclos da escola. A colega deu bastante ênfase nos ciclos escolares, um modo de organizar a dinâmica de trabalho da escola, seus projetos, blocos, disciplinas, etc. Enfim, foi um modo de explicar como o currículo é organizado/estruturado em relação aos trabalhos da escola.
Para finalizar a aula, a professora Rita fez uma discussão conclusiva que remetia as quatro apresentações de uma maneira bem dinâmica na lusa, já que um texto "puxava" o outro. Foi uma aula muito rica, na qual permitiu conhecer o que há por trás da elaboração do currículo, quais são os interesses envolvidos, como é feita a estrutura curricular, as relações do currículo com a perspectiva cultural, com o cotidiano escolar. Me mostrou quem não são todas as vezes que o currículo irá se encaixar com a escola, disciplinas e cultura escolar, muitas vezes ele é desconexo desses fatores, gerando consequências muito negativas, como a perda da capacidade crítica do aluno, por exemplo.

domingo, 16 de abril de 2017

TÓPICOS CENTRAIS DO TEXTO: "DIGITAL E CURRÍCULO NO INÍCIO DO SÉCULO XXI"

Apresentarei aqui, os pontos mais importantes , ideias centrais, terminologias, significados e questionamentos do texto que a professora Rita me enviou, intitulado: "Digital e Currículo no início do século XXI" do autor Fernando Albuquerque Costa.
Trata-se de um texto publicado nas Actas da VI conferência internacional das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. Seu foco central aborda a presença das TIC's na Educação em uma divisão de 11 partes:

INTRODUÇÃO: 
O autor toma como ponto de partida 3 dimensões, formando um triangulo didático: Aluno: Mudaram seus  interesses, solicitações, estilo de vida e valores culturais. Professor: Confrontados à mudanças metodológicas diferentes da era tradicional. Saber: Continua sendo "transferido" de forma tradicional, mesmo com facilidade de acessos a informação.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO RELEVANTES PARA A ESCOLA:
O autor critica com frequência a incapacidade da escola em acompanhar estas transformações devido a nova era digital e tecnológica, marcadas pela presença das tecnologias de informação e comunicação.


INCREMENTO SIGNIFICATIVO DE INFORMAÇÃO E DE FLUXOS DE INFORMAÇÃO:
Esta era digital repleta de informações não contribui somente e restritamente para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Não quer dizer que todos estejam bem informados, já que há a possibilidade de manipulação das informações por quem possui grandes poderes e objetivam defender seus interesses.

A RAPIDEZ DOS PROCESSOS E DAS PRÓPRIAS TRANSFORMAÇÕES:
A rapidez na transmissão de informações, gera uma certa perda de atualização e de renovação, inclusive, as pessoas não conseguem abstrair de forma significativa todas estas informações.


COMPLEXIDADE, IMPREVISIBILIDADE E INTERDEPENDÊNCIA:
O autor defende a ideia de que o conhecimento Científico se torna cada vez mais provisório e repleto de incertezas.

EXCLUSIVIDADE DO PROGRAMA RELATIVAMENTE AO QUE É RELEVANTE APRENDER:
Aborda assuntos relacionados ao "programa" que continua a ser determinante quando se decide o que será objeto de avaliação condicionando os objetos de aprendizagem, os conteúdos a aprender, como avaliar,  etc. Além disso, o autor faz várias criticas a escola fechada e tradicional.

FALTA DE ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE O QUE FAZER COM AS TECNOLOGIAS:
O autor informa que a presença das TIC's no currículo ainda é escassa, não se sabe ao certo o papel das TIC's na aprendizagem. As informações e orientações necessárias, não são fornecidas aos professores. Ainda o uso da internet (fonte de informação) não é prioridade. Revela a importância de tratar esses assuntos como objeto de pesquisa em todas as disciplinas e áreas de conhecimento.

POUCA IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AO "NOVO ALUNO"
O autor informa sobre a falta de interesse, motivação e estímulos por parte dos estudantes devido a maneira de como os conteúdos são apresentados.
revela a passividade dos estudantes em relação ao método de aprendizagem, sistema/ambiente escolar e o currículo e também destaca que a vida que os estudantes levam, são totalmente desligadas do contexto escolar.

DÉFICIT NA PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES:
Aborda a falta de falta de preparação dos professores em relação as questões metodológicas, já que os problemas apresentados não se referem somente as questões técnicas de lidar com a tecnologia. Mas sim, de como fazer o aluno aprender, usando essas tecnologias. Isto remete a pensar também, na formação de professores.

EM JEITO DE CONCLUSÃO:
"A escola tem dificuldades de se ajustar ao século XXI".

Ar de questionamento...


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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Relato da aula do dia 04 de Abril de 2017

O tema desta aula se refere ao complexo conceito de pós-modernidade na visão de filósofos especialistas no assunto.
Esta aula permitiu que relacionássemos as vertentes do currículo em relação ao tempo, isto é,

Vertente tradicional =====> Passado
Vertente Crítica ========> Futuro
Vertente Pós-Crítica =====> Presente

As discussões acerca da pós-modernidade ligou a assuntos relacionados ao currículo oculto (acontecimentos ocorridos em sala de aula que não estão estabelecidos no currículo), na qual a professora nos concedeu vários exemplos para facilitar o entendimento.

Posteriormente, foram discutidos assuntos relacionados a avaliação nestas três vertentes da teoria curricular, na qual pude relacionar com o quadro feito por mim antes da aula. (está publicado mais abaixo neste BLOG), juntamente com acontecimentos ocorridos no filme "O substituto". Todos participaram da aula.

Para finalizar, a professora Rita fez várias conclusões da aula. Uma delas que considero muito importante foi que:

O currículo não pode ser algo pronto e acabado. Pois na Educação, não há rotinas e portanto, os dias não são os mesmos. Assim, não deve ser algo engessado!

Por fim, a professora ficou de nos mandar artigos para que cada um faça seus comentários em sala de aula, isto é, na próxima aula.




segunda-feira, 3 de abril de 2017

Meus comentários sobre o Filme "O SUBSTITUTO"

Palavra que resume o filme: FRACASSO.

Um filme provocativo e impactante que revela a realidade das escolas, faz repensar no papel do professor e aborda também a luta e a dificuldade enfrentadas pelos jovens em se descobrir e definir sua identidade diante de vários padrões impostos pela sociedade,  a ausência dos pais na vida de seus filhos, a prática do bullyng no ambiente escolar, a depressão na adolescência, mostrando a posição da escola diante deste fato que resulta no aumento da violência e indisciplina escolar.
O protagonista do filme é um professor que é SUBSTITUTO, isto é, seu ambiente de trabalho não é permanente. Sua vida se resume em andar por várias instituições escolares para substituir outros professores, além disso, a vida do professor substituto é bem atordoada e marcada por diversos problemas como a solidão, fracasso, os problemas de saúde de seu avô, seus alunos indisciplinados sem visão de futuro, seus olhares críticos diante de uma sociedade suja e injusta e sua imposição diante dos fatos. Paralelamente aos problemas enfrentados em seu trabalho, o professor conhece uma jovem menor de idade que trabalha como uma prostituta em sua cidade, comovido pelo sofrimento da jovem, ele resolve ajudá-la com objetivo de ter uma nova esperança e de tentar, mesmo que sem recursos, ajudar a juventude. Sobretudo, é um filme que demonstra as fraquezas, desrespeitos, manipulações e opressões sofridas por todos os componentes de uma instituição escolar.
Foi um filme que me fez questionar a maneira de como foi moldado o sistema educacional e a impossibilidade da escola de fazer algo para ajudar os jovens e apoiar o trabalho docente. Mostra também o amor por esta profissão, pois apesar da dura realidade, fracassos e de todos os seus sofrimentos, o substituto não desiste de:    EDUCAR!
 Esta palavra vai além de transmitir conhecimentos, é acreditar que nossos jovens apesar de suas aparências, seus problemas familiares e da influência da sociedade, são capazes!
O educador em todos os momentos do filme, mesmo sem o apoio da escola e de seus colegas de trabalho,  sempre valorizou os seus realizam pelo seus talentos e isto os estimulavam e os animavam. Daí, a importância da relação professor/aluno.
É importante destacar também, que o filme não trata somente da desvalorização do trabalho docente, mas também da desvalorização dos alunos. Pois a situação daquela instituição escolar chegou a um ponto em que os alunos viraram motivo de chacota e humilhação pelos diretores, professores, pais e outros membros da comunidade escolar.
Sobretudo é um filme obscuro em que não há liberdade e saída para resolver os problemas educacionais em que todos os personagens são verdadeiras vítimas ao se verem atados e incapazes de agirem contra a realidade que lhes é imposta de acordo com cada papel desempenhado.


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sábado, 1 de abril de 2017

Sugestão de filme!

O filme sugerido é "O substituto". Em breve irei postar comentários sobre este filme.

Data de lançamento 16 de janeiro de 2013 para DVD (1h 37min)
Direção: 
Gênero Drama
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES

Henry Barthes (Adrien Brody) é um professor de ensino médio, que apesar de ter o dom nato para se comunicar com os jovens, só dá aulas como substituto, para não criar vinculos com ninguém. Mas quando ele é chamado para lecionar em uma escola pública, se encontra em meio à professores desmotivados e adolescentes violentos e desencantados com a vida, que só querem encontrar um apoio para substituir seus pais negligentes ou ausentes. Sofrendo uma crise familiar, Henry verá três mulheres entrando em sua vida e vai começar a perceber como ele pode fazer a diferença, mesmo que isso venha com um alto custo.


Sobre a pós-modernidade...

Para Juremir Machado, a pós modernidade é a negação de qualquer fundação, isto é, nega a materialidade como a definição daquilo que de fato é o real, mas atribui a realidade ao sentido que os sujeitos podem dar as coisas.

Para Lyotard, essa condição de descrédito as grandes narrativas  se deu além do desenvolvimento do capital pela própria lógica interna da Ciência.

A pós modernidade fortalece a luta dos saberes menores dominados historicamente, suprimidos em relação de poder quase solidificados, ela desqualifica o saber maior legitimamente , e coloca a legitimidade na própria força do saber. Ou seja, se o que vale é a eficiência, então não é necessário justificar aquilo que eu luto. Eu simplesmente luto e quem não gosta que deverá me parar.

FONTE: Disponível em: http://colunastortas.com.br/2014/05/15/pos-modernidade/

Quadro comparativo: Avaliação em vertente tradicional e crítica


Aqui está o meu quadro comparativo solicitado na aula do dia 28 de Março de 2017.







Para uma melhor compreensão do que estou querendo dizer, encontrei duas imagens interessantes que mostram como se dá cada tipo de avaliação nestas duas vertentes curriculares:


AVALIAÇÃO VERTENTE TRADICIONAL:






AVALIAÇÃO VERTENTE CRÍTICA:





Viram só?

Infelizmente, depois de tanto tempo...
É fácil perceber que a Avaliação em uma vertente tradicional permanece presente nas escolas Brasileiras, onde um aluno que "decorou" diversos conteúdos tem um bom desempenho. 
Este tipo de Avaliação mede somente o momento da "fotografia" que aos poucos vai se deteriorando com o tempo. 








Relatos da aula do dia 28 de Março de 2017

Foi uma aula muito interessante, na qual nem vi o tempo passar. Aos poucos vou percebendo o quanto meus novos colegas são participativos e o quanto eles gostam de discutir sobre os assuntos educacionais, sendo assim, fiquei tão “presa” na fala e nas opiniões dos colegas que quase não tive muitas falas e exposição das minhas opiniões.A aula foi realizada no prédio do CEDUC da Universidade Federal de Itajubá, na qual as cadeiras foram colocadas em círculo, de modo a facilitar as discussões, uma vez que o espaço era grande e a quantidade de aluno era pouca.O ambiente da sala de aula é muito bem estruturado: Ar condicionado, lousa digital, computadores, cadeiras confortáveis. Julgo tudo isso muito relevante, pois a carga horária da aula é longa e conforto é indispensável para que eu e meus colegas ficassem a vontade.Inicialmente a professora Rita, com suas belas palavras nos apresentou sobre como o currículo é formado e quais são os fatores que influenciam na elaboração do mesmo, como o modelo politico de cada época, quais são os interesses que estão por trás do currículo, quais rumos a sociedade toma a partir do curriculo, qual o futuro do pais e do ser humano por conta do curriculo, etc.Posteriormente, as duas equipes realizaram a apresentação dos textos escolhidos para novas discussões. Os textos eram também sobre currículo e expunham as visões e opiniões de autores especialistas no assunto, o texto da minha equipe abordava um contexto mais histórico do currículo e criticava a teoria tradicional do currículo, ja que nesta abordagem o currículo era constituído sob uma perspectiva taylorista voltada para a produção e industrialização e também possuía uma sequencia lógica, hierárquica e conteúdista. Sendo assim, o currículo era elaborado através de teorias da psicologia como o behaviorismo (condicionamento de Skinner) para a construção de um currículo mecanizado que só defendia os interesses das classe mais favorecidas.Mais tarde, a professora Rita solicitou que assistíssemos o filme “Os substitutos” para uma futura discussão, solicitou que elaborássemos um quadro comparativo sobre a Avaliação nas vertentes Tradicional e crítica, com base nas autoras Isabel Cappeletti, Luckesi e Ana Maria Saul e também responder o que é a “pós-modernidade”.Para finalizar a professora Rita montou o seguinte fluxograma para compreendermos melhor os assuntos que estão sendo abordados nas aulas:


 

Diante do esquema, é possível percebermos que leva ao conhecimento. Mas este conhecimento é específico, ou seja, o conhecimento depende das relações do  professor e do aluno que vão aos poucos construíndo o conhecimento que nunca estará pronto e acabado.