domingo, 11 de junho de 2017

Relato da aula do dia 06 de Junho de 2017

Esta se refere a continuação da apresentação dos capítulos do livro. Para iniciar, o colega Arian fez sua apresentação na qual fez algumas críticas acerca de alunos indisciplinados que não tem perspectiva de futuro, dando uma sensação de desabafo e revolta com a atual situação escolar. Porém se pararmos para pensar um pouquinho, percebemos que os alunos rotulados como sendo "ruins" são os maiores desafios do professor, são eles que vão evidenciar o trabalho do professor e não aqueles alunos que estudam e fazem todas as atividades normalmente. É preciso olhar para os alunos invisiveis, não podemos avaliá-los para confirmar os seus fracassos, não podemos ter uma ideia pré-definida acerca desses alunos, é preciso criar mecanismos de auto-avaliação para que os alunos olhem para si mesmos. Devemos sair da posição de avaliadores e ensinar os alunos a construir sua identidade! Devemos promover a autonomia dos estudantes, para que eles consigam enfrentar o problemas do mundo... devemos dar asas para voarem!

Dando segmento a aula, foi a vez do Ney fazer sua apresentação, cujo assunto abordado é a incoerencia e a inadequação do sistema tradicional de avaliação que é um método que não é mais eficaz. Assim, o que fica mais marcado é que a avaliação não deve ser neutra e nem imparcial...Não devemos avaliar os alunos de acordo com o que pensamos deles... O que vemos e sentimos sobre o outro é apenas uma parte do que ela é...Temos o hábito de olhar para os alunos e os rotular de acordo com o que observamos e posteriormente achamos que já sabemos tudo sobre eles... Este fato, ocorre tanto do professor para o aluno quanto do aluno para o professor... Assim devemos tomar cuidado para não dar aula com pensamento pré-definidos acerca da capacidade e criatividade dos alunos, ou até mesmo acerca de seus conhecimentos. Nesta perspectiva, o que pode auxiliar no trabalho do professor para que ele conheça de forma adequada os conhecimentos de seus alunos, é a avaliação diagnóstica, pois permite que o professor saiba o que os alunos sabem ou não, antes de lecionar os conteúdos.

O próximo capítulo do livro, ficou por conta do colega Carlos e da colega Jacqueline. Eles falaram principalemente daqueles alunos que não conseguem atingir os objetivos pré-estabelecidos pelo currículo ou até mesmo pelo professor...Assim, a professora Rita levantou uma questão muito complicada para que nós, repondêssemos: Porque avaliamos os alunos?
A principal resposta dada por mim e pelos meus colegas foi: Para verficar se eles atingiram os objetivos ou se aprenderam o que estava preescrito no currículo. 
Uma avaliação com estas características descritas, mostram que ela é classificatória e regulatória. Como principal conqsequencia deste tipo de avaliação, temos a Exclusão dos alunos que não conseguem se encaixar neste sistema, porque ela tem o intuito de medir os alunos quantitativamente, desprezando suas subjetividades, talentos, criatividade, criticidade e por aí vai.... Não podemos permitir que os sistema avaliativo "corte" o que os alunos tem para mostrar... Não podemos cortar as suas asas... Devemos deixá-los voar... devemos avaliá-los pelo o que eles sabem e pelo seu desenvolvimento... e não pelo o que os professores ou o currículo desejam....

Posteriormente, a professora solicitou que escrevessemos um artigo em dupla sobre tudo o que foi visto em sala de aula e nos pediu que fosse assistido o filme "A PRECIOSA" e levar os comentários desse filme para a sala de aula.
Para finalizar, o colega Carlos nos apresentou alguns de seus projetos artisticos como professor da escola básica e em seguida nos passou um vídeo sobre a importancia da a arte no currículo,com intuito de introduzir a aula que será lecionada pela professora de artes, Marina. Inclusive, solicitou que levássemos algum assunto sobre o tema "meio ambiente" para discutir em sala de aula.

E assim... a aula se deu por encerrada...


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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Relatos da Aula do dia 30 de Maio de 2017

Esta Aula se refere a apresentação dos capítulos do livro que a professora Rita sugeriu. Assim, cada aluno ficou com um capítulo. No meu caso, fiquei com o capítulo 2 e seguem abaixo algumas das minhas reflexões sobre esta aula:

A escola é vista como uma instituição burocrática, repleta de regras, tarefas a cumprir, formalidade etc. Entretanto, principalmente a escola pública deve cumprir uma função de socialização e cidadania, integração social e tudo mais.Porém ela está sempre submetidas às diversas pressões externas que expressam interesses totalmente distintos de uma escola democrática. A escola é submetida a avaliações inadequadas e generalizadas, que não considera o fato de que ela tem elementos sociais e culturais diversificados. Então em uma escola assim, a avaliação não deve ser um instrumento regulatório e de controle que tenha como principal objetivo, a regulação social. Ela deve ser sempre emancipatória,visando objetivos de desenvolvimento pessoal e coletivo. Ela deve acima de tudo,considerar a realidade da escola, estrutura da escola, a administração  da escola.... etc...

Porém... Não é isso que acontece... a escola está tomando um caminho muito obscuro! Está tomandoo caminho do Neoliberalismo, da gestão empresarial quando o assunto é educação e avaliação! 
(Tenho a esperança de que este caminho tenha volta e alguns desvios para o bem).

Esta característica que a escola vêm tomando, visa acima de tudo, o luro... Como em uma empresa mesmo!

Assim... o domínio empresarial e privado, amplia a racionalidade tecnica e vai aos pouco despolitizando a vida social. Para isso, diversos discursos produzidos fora do ambiente escolar são produzidos para subordinar a escola à interesses econômicos e à lógica da competitividade do mercado globalizado em uma perspectiva de uma ideologia de gerencialismo.

E nisso... Quem são os principais afetados, além dos estudantes???? Quem???

É claro que são os professores, cujo trabalho ganha uma característica do Taylorismo, pois sofrem com a pressão política e econômica para serem técnicos eficientes na transmissão de saberes... saberes que outros produzem (as vezes nem são especialistas no ramo da educação) e os professores reproduzem... Formação para que né???? Isso é o notório saber! não precisa de formação para cumprir este papel... 

E aí... os saberes reproduzidos pelos professores são quantificados por meio das avaliações do estado que avalia a competencia do professor através do resultado dos seus alunos.
Caso os resultados sejam ruins... diretores e gestores da escola devem prestar contas... caindo novamente na lógica de mercado...

Como consequencia, gestores e diretores criam mecanismos decontrole organizacional para vigiar (é isso mesmo!) os professores e os alunos no decorrer das aulas.
Assim, a escola pública vai ganhando um perfil de escola particular, gerando desigualdade e exclusão social e acabando com aquela história da formação de cidadãos, cidadania crítica, direitos humanos... tudo isso vai para o ralo.

Mas como deveria ser as avaliações das escolas???

Elas deveriam funcionar em uma perspectiva de auto - avaliação em que todos os agentes escolares devem participar, incluindo os pais dos alunos e a comunidade escolar. 

Sobretudo, a avaliação não deve ser responsabilidade somente da escola.Mas sim de todos os atores educativos, elencando principalmente a democracia e a transparência.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Relato da aula do dia 23 de Maio de 2017

Esta aula abordou discussões sobre a BNCC e respondendo as questões propostas pela professora, separando-se cada conteúdo, isto é, cada colega ficou com um conteúdo (Matemática, português, história, geografia...) para analisar.

A minha parte, fiz junto com a colega Giovana, na qual respondemos as questões propostas pela professora em relação a matemática:

1.) A BNCC PROPÕE SUSTENTAR O QUÊ?

Sobretudo, a BNCC sustenta tudo o que os alunos da Educação básica devem aprender, independente de suas origens. Sustenta também o trabalho pedagógico nas escolas, nas diferentes redes de ensino e diferentes componentes curriculares. Assim, ela sustenta sobre o que ensinar (conteúdos necessários para aprendizagem dos alunos) e como ensinar (prática docente em sala de aula) e através dessas duas vertentes, garantir o direito de aprender para todos.

O QUE A BASE NÃO SUSTENTA:


a. A BNCC não traz práticas ou procedimentos específicos para crianças que não acompanham o ritmo. Isso fica a responsabilidade da escola.
b. Não há indicações ou procedimentos específicos para alunos com deficiência. Isso fica na responsabilidade da escola.
c. O coordenador pedagógico deverá promover a formação continuada do professor  para colocar em prática a BNCC e os ajustes necessários no planejamento docente. 
d. Os temas interdisciplinares foram classificados como áreas especiais, como culturas indígenas e africanas, Educação financeira, Educação ambiental. Em relação a COMO a interdisciplinaridade será colocada em prática, será determinado pelos currículos e pelos projetos pedagógicos das escolas. 
A BNCC FALA O QUE DEVE SER FEITO, MAS NÃO FALA COMO DEVE SER FEITO. ELA SIMPLESMENTE JOGA AS RESPONSABILIDADES NA ESCOLA QUE DEVE CUMPRIR O QUE ESTÁ LÁ.
NA MATEMÁTICA AS BNCC PONTUAM QUE:
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na vida atual,seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãoscríticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam einter-relacionam fenômenos, e que esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para acompreensão de fenômenos, a construção de representações significativase argumentações consistentes nos mais variados contextos.
O desenvolvimento dessas habilidades (COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA MATEMÁTICA) está intrinsecamente relacionadoa algumas formas de organização da aprendizagem matemática,com base na análise de situações da vida cotidiana, de outras áreas doconhecimento e da própria Matemática.
COMPETENCIAS MARAVILHOSAS, PORÉM SENTI FALTA DE FALAR SOBRE A ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO (HISTÓRIA DA MATEMÁTICA) E DOS ALUNOS RECONHECEREM A IMPORTANCIA DO PAPEL DO PROFESSOR DE MODO A VALORIZAR O PROFISSIONAL.
QUESTIONAMENTO: O DOCUMENTO NÃO É CLARO PARA OS PROFESSORES. HAVERÁ DOCUMENTOS POSTERIORES, AUXILIANDO O PROFESSOR EM SUA PRÁTICA? MUITOS DOS OBJETIVOS PROPOSTOS SÃO AMPLOS E VAGOS PARA O PROFESSOR. SEM DÚVIDA, HAVERÁ NECESSIDADE DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES QUE SUBSIDIEM O SEU TRABALHO NA SALA DE AULA. DO CONTRÁRIO, HÁ RISCOS DE QUE SE CUMPRA COMO UMA PRESCRIÇÃO, SEM COMPREENSÃO MATEMÁTICA POR PARTE DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES.

2.) APONTAR NOS CONTEÚDOS ELENCADOS A CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS QUE ESTÃO NA INTRODUÇÃO DAS BNCC .

INTERDISCIPLINARIDADE:
Números: Favorecer um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro. Exemplo:  Desenvolver um projeto com a História visando ao estudo do dinheiro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos.
Álgebra - Na Álgebra estuda-se o conceito de Algoritmo, conceito este que pode ser utilizado e aplicado a inúmeras outras áreas como a computação. Não há exemplo.
Geometria – Pode auxiliar a resolver problemas de diferentes áreas do conhecimento. Exemplo: Trabalhar com grandezas e medidas na Ciência (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar) e na Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc). Trabalhar também com Probabilidade e Estatística na Ciência (problema da vida cotidiana) 
INTERDISCIPLINARIDADE É BEM ESCASSA. E NÃO DÁ APOIO AO PROFESSOR À COMO TRABALHAR INTERDISCIPLINARIDADE. SEM FALAR QUE A INTERDISCIPLINARIDADE NÃO FICOU EXPLICITA EM CADA EIXO E TAMBÉM, ELA SE PERDEU NA EDUCAÇÃO INFANTIL. NÃO HÁ INTERDISCIPLINARIDADE NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
PARECE ESTRANHO QUE UM DOCUMENTO QUE DIGA VALORIZAR A INTERDISCIPLINARIDADE NÃO SE REFIRA DE MANEIRA CLARA E OBJETIVA ÀS TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DEBATIDAS, PESQUISADAS TANTO NO BRASIL COMO NO EXTERIOR, COMO: ETNOMATEMÁTICA, INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, MODELAGEM MATEMÁTICA, ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA.

MULTICULTURALISMO
 NÃO HÁ A NECESSÁRIA APROXIMAÇÃO ENTRE OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS E O UNIVERSO DA CULTURA, COMO PRINCÍPIOS QUE SÃO O PONTO DE PARTIDA PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA. E TAMBÉM, FICA BEM CLARO NA BNCC QUE ELA DEVE SER SEGUIDA PELAS ESCOLAS EM TODOS O TERRITÓRIO BRASILEIRO, INDEPENDENTE DO LUGAR, DA CULTURA E COSTUMES DOS ESTUDANTES. ELA NÃO SE PREOCUPOU COM ESTA PARTE. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESTÃO DESPROVIDOS DE APROXIMAÇÕES ENTRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO E O UNIVERSO CULTURAL DO ESTUDANTE, EM CONTRADIÇÃO COM OS DOCUMENTOS INTRODUTÓRIOS DA PRÓPRIA BNCC. 

CONTEXTUALIZAÇÃO
OS PRINCÍPIOS DE CONTEXTUALIZAÇÃO NÃO SÃO IDENTIFICADOS NO DOCUMENTO, CONTRADIZENDO O PRÓPRIO DOCUMENTO.

3.) OBSERVAR SE HÁ HIERAQUIZAÇÃO DE SABERES.

PRIORIDADE: PORTUGUÊS E MATEMÁTICA. A PRÓPRIA ORDEM DO CORPO DO DOCUMENTO DEIXA ISTO EXPLÍCITO.
EM RELAÇÃO A MATEMÁTICA, NÃO TEM COMO VER SE HÁ HIERARQUIZAÇÃO DO SABER. O DOCUMENTO SEGUE UMA ESTRUTURA LÓGICA COM NÍVEIS DE DIFICULDADE CRESCENTE DE ACORDO COM CADA GRAU DE ESCOLARIDADE E IDADE DO ALUNO. NESSA DIREÇÃO, A BNCC PROPÕE CINCO UNIDADES TEMÁTICAS, CORRELACIONADAS, QUE ORIENTAM A FORMULAÇÃO DE HABILIDADES A SER DESENVOLVIDAS AO LONGO DO ENSINO FUNDAMENTAL. CADA UMA DELAS PODE RECEBER ÊNFASE DIFERENTE, A DEPENDER DO ANO DE ESCOLARIZAÇÃO (CURRÍCULO ESPIRAL). DESDE QUE O PROFESSOR TENHA UM FORMAÇÃO ADEQUADA PARA FOCAR OS CONTEÚDOS DE MANEIRA ADEQUADA À SÉRIE EM QUE ESTÁ TRABALHANDO. NESTE PONTO VEMOS O QUANTO É FUNDAMENTAL UMA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES!



4.) CORRESPONDÊNCIA DOS CONTEÚDOS POR SÉRIE COM AS IDADES E MATURIDADE DOS ALUNOS.
TUDO DEPENDE DA FORMAÇÃO QUE O PROFESSOR DE HOJE (O QUE ESTÁ DENTRO DAS NOSSAS SALAS DE AULA) TEM PARA TRABALHAR ESTES CONTEÚDOS DIDATICAMENTE DE ACORDO COM A IDADE DO ALUNO. 
HÁ CONCEITOS QUE DEPENDENDO DA FORMA DE SEREM ABORDADOS SERÃO EXTREMAMENTE ÁRIDOS PARA A CRIANÇA MANIPULAR E PRODUZIR UM APRENDIZADO.
POR EXEMPLO,
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: SÃO MUITO SUBJETIVOS PARA SEREM TRABALHADOS NOS ANOS INICIAIS, DEPENDE DA FORMA QUE O PROFESSOR IRÁ TRABALHAR ISTO COM OS ALUNOS E ISTO NÃO ESTÁ EXPLICITO NA BNCC, QUE SOEMENTE FALA O QUE DEVE SER TRABALHADO, MAS NÃO FALA COMO IRÁ SER TRABALHADO. POR EXEMPLO A CRIANÇA VER CONCEITOS COMO:
PRIMEIRO ANO: NOÇÃO DE ACASO LEITURA DE TABELAS E DE GRÁFICOS DE COLUNAS SIMPLES; COLETA E ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES; REGISTROS PESSOAIS PARA COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES COLETADAS...
SEGUNDO ANO: ANÁLISE DA IDEIA DE ALEATÓRIO EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO COLETA, CLASSIFICAÇÃO E  REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM TABELAS SIMPLES E DE DUPLA ENTRADA E EM GRÁFICOS DE COLUNAS...
TERCEIRO ANO: ANÁLISE DA IDEIA DE ACASO EM SITUAÇÕES DOCOTIDIANO: ESPAÇO AMOSTRAL, LEITURA, INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADOSEM TABELAS DE DUPLA ENTRADA E GRÁFICOS DE BARRAS COLETA, CLASSIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADOSREFERENTES A VARIÁVEIS CATEGÓRICAS, POR MEIO DETABELAS E GRÁFICOS.
QUESTIONAMENTO...???? QUAL É O VERDADEIRO DOMÍNIO QUE O PRÓPRIO PROFESSOR TEM DESSES CONCEITOS...???
RETAS E TRAÇADOS NO QUARTO ANO: QUAIS SÃO AS INTENÇÕES AO PROPOR O USO DESSES INSTRUMENTOS? SABEMOS QUE O ALUNO NESSA FAIXA ETÁRIA TEM DIFICULDADES PARA UTILIZAR A PRÓPRIA RÉGUA. ESPERA-SE QUE ELE ADQUIRA HABILIDADES MOTORAS, AO MANIPULAR A RÉGUA E ESQUADRO OU DOIS ESQUADROS? 
REPRESENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DE FRAÇÃO: ONDE FICA A COMPREENSÃO DE FRAÇÃO? ELA É UM CONCEITO MUITO COMPLEXO PARA ESSA FAIXA ETÁRIA (4 ANO) E PRECISA SER TRABALHADA DE FORMA CONTEXTUALIZADA, PREFERENCIALMENTE, EM CONTEXTOS DE MEDIDA. PORÉM A CONTEXTUALIZAÇÃO SE AUSENTA NA MATEMÁTICA.

5.) A ÁREA DE MATEMÁTICA SUSTENTA CURRÍCULOS RIZOMÁTICOS (PROJETOS)? SUSTENTA CURRÍCULOS INTEGRADOS?
CURRÍCULO RIZOMÁTICO: NA ÁREA DA MATEMÁTICA, OS CONTEÚDOS FORAM APRESENTADOS DE UMA FORMA BEM ISOLADA, ASSIM NÃO É APRESENTADO UM CURRÍCULO RIZOMÁTICO, VISTO QUE A INTERDISCIPLINARIDADE E PROJETOS LIGADOS A OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO, FOI BEM ESCASSA E NÃO SE APRESENTOU DE FORMA EXPLICITA E QUANDO FOI APRESENTADA, FOI DE UMA FORMA MUITO VAGA NA QUAL SÓ CITOU ALGUNS EXEMPLOS E ALGUNS POUCOS CONTEÚDOS, SEM AO MENOS INFORMAR AO PROFESSOR COMO ESSAS ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DEVEM SER FEITAS. 
CURRÍCULO INTEGRADO: NA PARTE DA MATEMÁTICA TAMBÉM NÃO HOUVE A APRESENTAÇÃO DE UM CURRÍCULO INTEGRADO (EU NÃO CONSEGUI ENXERGAR ISSO ESPECÍFICO A MATEMÁTICA). MAS SIM A APRESENTAÇÃO DE UM CURRÍCULO ESPIRAL QUE PERMITE QUE O ALUNO VEJA O MESMO CONTEÚDO EM DIFERENTES NÍVEIS DE PROFUNDIDADE E MODOS DE REPRESENTAÇÃO DE UMA FORMA CRESECENTE QUANTO AOS NÍVEIS DE DIFICULDADE E GRAU DE ESCOLARIDADE.
QUESTIONAMENTO: ASSIM, NUM CONTEXTO GERAL (BASE TODA) COMO PENSAR EM UM CURRÍCULO INTEGRADO COM UMA BASE QUE PROMOVE HIERARQUIZAÇÃO DE SABERES (FOCO EM PORTUGUÊS E MATEMÁTICA)?


Assim que todos os colegas fizeram seus apontamentos, a aula se deu por encerrada.

Para a próxima aula ficamos de:
-Apresentar os capítulos do livro proposto pela professora. (Cada colega ficou com um capítulo)
-Trazer propostas de melhoria/mudança/complementação da BNCC de acordo com cada conteúdo.
Iremos discutir esses assuntos na aula do dia 30 de Maio de 2017.














quinta-feira, 18 de maio de 2017

Relato da aula do dia 16 de Maio de 2017

Inicialmente, a aula começou com todos os alunos fazendo apresentação sobre os seus textos. 
Assim, a discussão começou com as colegas Priscila e Giovana que abordaram assuntos relacionados ao currículo e a realidade dos alunos. Neste aspecto pudemos concluir que o atual currículo escolar é muito desligado da realidade dos estudantes, isto é, estes não conseguem transpor o que vêem na escola para seu cotidiano. Não sabem a razão de estar ali no ambiente escolar, aprendendo determinado conteúdo. Não sabem onde aplicá-lo.
Após a discussão do texto das meninas, chegou o momento de cada colega ler o seu texto que deveria conter as duas palavras determinadas pela professora Rita (o meu texto se encontra no post anterior).

O primeiro a ler o texto foi o Arian que falou sobre a descentralização do currículo, no sentido de que o currículo não leva em consideração a identidade dos alunos e dos professores.

A próxima a ler seu texto foi a colega Úrsula que nos levou a questionar sobre os motivos que levam a pensar sobre o currículo, isto é, o currículo é feito para quem? Por quê? Para quê? e Refletindo sobre essas questões, penso que o currículo foi feito para todos os estudantes, independentes de sua realidade e subjetividade. Acredito que ele foi feito com intuito de defender os interesses de classes dominantes para adquirir muito mais poder, dentro desta ideologia capitalista que vivemos atualmente.

Prosseguindo, foi a minha vez de ler o meu texto que focalizei muito na questão do ato curricular com objetivo de mostrar que nós professores devemos ter esperanças, afinal, o ato curricular permite que brechas sejam abertas para que aconteçam vivências e experiências significativas no âmbito escolar, que não estão preescritos no currículo.

Posteriormente, a Auxiliadora abordou o assunto de avaliação que mais se parecem com testagens, que são meramente quantitativas e que não consideram a capacidade de cada aluno. São avaliações somente para medir um conhecimento pré-determinado que os alunos devem ter e isso, me deixa muito assustada! É preciso repensar nos métodos de avaliação da escola. Pois do jeito que está é a mesma coisa de um peixe ter que atingir as mesmas metas que um elefante! Isso tira o talento dos alunos!

E assim... a aula foi prosseguindo... até que o Carlos finalizou a discussão nos mostrando um vídeo sobre a ideologia e a maneira que enxergamos a sociedade.

Demos continuidade a aula com a discussão do BNCC, para finalizar ficamos de trazer comentários sobre a BNCC respondendo as questões propostas pela professora.

E assim...

Aula finalizou!

sábado, 13 de maio de 2017

Relato da aula do dia 09 de Maio de 2017

Nesta aula, discutimos os textos apresentados em dupla pelos colegas. Tivemos a oportunidade de trabalhar um pouquinho do Ato curricular em uma perspectiva Etnometódica.

Ao final desta aula, a professora Rita nos sugeriu que fizéssemos um relato dessa aula, centralizando duas palavras. Sendo assim, fiquei com as palavras: Ágora Cultural e Intervenção.

Então aí vai o meu pequeno texto, ou melhor, a minha reflexão elencando estas duas interessantes palavras:

Diante do contexto curricular em que vivemos, percebo que há uma necessidade de promoção de uma autonomia curriculante, isto é, é preciso lutar para a obtenção  de um reconhecimento, direito e afirmação cultural na educação, principalmente no currículo.

O motivo dessa necessidade que julgo relevante para a nossa discussão se dá pelo fato das questões culturais serem ainda, trabalhadas de forma escassa e inadequada no Currículo, resultando em uma educação excludente que transforma os alunos em meros atores sociais que são indexados e silenciados em todos os sentidos por este atual sistema curricular e educacional em que professores ficam passivos e aplicadores de um currículo que impõe e preescreve o que os alunos devem "ingerir" a qualquer custo.

Como consequência, alunos e professores ficam inviabilizados de construir o Ato de Currículo, isto é, aquilo que cria e possui etnométodos com os quais interpretam e agem de acordo com suas questões culturais. Sobretudo, o ato curricular pode ser visto como uma forma de INTERVENÇÃO curricular, ao fornecer "brechas" para que os atores sociais vivenciem situações e experiências que não estão pré-estabelecidos em um currículo.

Diante dessas perspectivas, felizmente ainda há motivos para se ter esperanças, pois é por meio do ato curricular que os educadores devem enxergar a possibilidade de construir aos poucos um Etnocurrículo para ensinar seus alunos de acordo com sua cultura, promovendo um ÁGORA CULTURAL com o que está preescrito no currículo imposto, isto é, o que está prescrito no currículo deve estar relacionado com a cultura de um povo local para obtenção da tão necessária autonomia curriculante.

Questionamento...

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O atual e único currículo tal como é abordado, apresentado e imposto, faz sentido para todos?


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Uma proposta de atividade etnometódica na Matemática: A etnomatemática e o ensino em comunidades índigenas


SUGESTÃO DE LEITURA:

A seguir sugiro a leitura de um artigo que julgo muito interessante, pois aborda um exemplo prático do que estamos aprendendo no curso de Avaliação e Currículo da professora Rita Stano dentro da área de Educação Matemática.

O título do artigo é: "A ETNOMATEMÁTICA NO MEIO INDÍGENA"

Dos autores:  Priscila Arcego,  Luzielli Franceschi, Juliane Berlanda e Nilce Fátima Scheffer.


 O artigo apresenta um estudo realizado a respeito da Etnomatemática com ênfase na educação indígena e destaca a importância da valorização da cultura e do contexto em que a escola está inserida em sala de aula, principalmente quanto às tradições de cada povo. Além disso, neste artigo foi apresentada a sua utilização no desenvolvimento dos conteúdos matemáticos em sala de aula e uma situação real em que a matemática está presente no dia-a-dia dos povos indígenas, como a construção de uma canoa de rikbaktsa como esta da figura abaixo:



Achei o artigo bem legal, já que aborda a minha área, que é a matemática com os atos de currículo em uma perspectiva etnometódica.
Aqui se encontra o link do artigo completo:

http://sbem.web1471.kinghost.net/anais/XIENEM/pdf/565_1068_ID.pdf

Espero que gostem e que façam uma boa leitura!


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Relato da aula do dia 02 de Maio de 2017

Um dos tópicos iniciais desta aula, foi fazer uma breve discussão a respeito do filme "O silêncio", onde todos puderam dar sua opinião sobre o filme ao mesmo tempo que relacionavam-o com o currículo. O principal foco desta discussão, foi perceber o quanto é complexo uma situação em que se tenta arrancar os costumes e culturas de um povo, e isto é justamente o que o currículo faz, pois não se preocupa com quem irá seguir este modelo de currículo. Outro foco importante, foi perceber que por trás do currículo, sempre há interesses por poder assim como ocorre no filme. Dando continuidade a aula, chegou o momento da discussão a respeito do livro "pedagogia da autonomia" do autor/educador Paulo Freire. Foi uma aula bem dinâmica, na qual a professora Rita falou alguns tópicos para que todos os alunos relacionassem-os com alguma frase, palavra ou trecho do livro e em seguida explicassem o motivo para isto, sendo assim, foi uma aula em que todos participaram na mesma medida. A minha atividade ficou da seguinte forma:

Um princípio: "Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas"

Um conceito: Ensinar: Um processo de troca entre o aluno e o professor, onde ambos aprendem, ambos tiram suas dúvidas. `Porque (motivo) Antes de ensinar, devemos ter a consciência da importância e da beleza desta tarefa, da importância de fazer a diferença num sistema tão opressor que não se dispõe financeiramente e atenciosamente para oferecer informação e cultura.

Um questionamento: Como cobrar das crianças um minimo de respeito [...] Se o poder público revela absoluta desconsideração à coisa pública. "A realidade é assim mesmo, o que podemos fazer?"

Uma palavra: AMOR!

Uma cena: Do professor ser superior ao seu aluno... saber mais que seu aluno... ser melhor que seu aluno..."Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender". "O aluno deve ser parceiro do professor na construção da aprendizagem".

Lição que fica: Nunca podemos parar de lutar. "Deve haver alegria e esperança".

Um significado: Avaliação: Seria boa se fosse feita juntamente com os alunos, pois a avaliação é para eles e não para o educador.

E assim... A aula finalizou. Vou deixar agora, os pontos mais marcantes do livro e minhas reflexões sobre esta riquíssima aula:

O que ficou gravado em minha mente...
Não devemos transferir conhecimento, mas sim construí-lo. 
Devemos pensar certo e não ensinar conteúdos programados.
Devemos respeitar a autonomia do educando.
Devemos estar dispostos e preparados para mudar, é tarefa difícil mas não impossível.
Devemos promover a formação ética.
Devemos avaliar o aluno pelo o que ele sabe e não para o que o professor queira.
Devemos ensinar para aprender e devemos aprender para ensinar.
Devemos romper o velho e buscar o novo.
Devemos buscar novos conhecimentos, ele não é algo pronto acabado.
Devemos buscar reflexões sobre sua prática pedagógica.

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 Alguns binômios dessa reflexão...


Discência x Docência

Autonomia x Subordinação

Discurso x Prática

Ensinar x Transferir

Conhecimento x Conteúdo

Transferência x Construção

Velho x Novo

Reflexão x Acomodação

Pesquisar x Repetir