domingo, 11 de junho de 2017

Relato da aula do dia 06 de Junho de 2017

Esta se refere a continuação da apresentação dos capítulos do livro. Para iniciar, o colega Arian fez sua apresentação na qual fez algumas críticas acerca de alunos indisciplinados que não tem perspectiva de futuro, dando uma sensação de desabafo e revolta com a atual situação escolar. Porém se pararmos para pensar um pouquinho, percebemos que os alunos rotulados como sendo "ruins" são os maiores desafios do professor, são eles que vão evidenciar o trabalho do professor e não aqueles alunos que estudam e fazem todas as atividades normalmente. É preciso olhar para os alunos invisiveis, não podemos avaliá-los para confirmar os seus fracassos, não podemos ter uma ideia pré-definida acerca desses alunos, é preciso criar mecanismos de auto-avaliação para que os alunos olhem para si mesmos. Devemos sair da posição de avaliadores e ensinar os alunos a construir sua identidade! Devemos promover a autonomia dos estudantes, para que eles consigam enfrentar o problemas do mundo... devemos dar asas para voarem!

Dando segmento a aula, foi a vez do Ney fazer sua apresentação, cujo assunto abordado é a incoerencia e a inadequação do sistema tradicional de avaliação que é um método que não é mais eficaz. Assim, o que fica mais marcado é que a avaliação não deve ser neutra e nem imparcial...Não devemos avaliar os alunos de acordo com o que pensamos deles... O que vemos e sentimos sobre o outro é apenas uma parte do que ela é...Temos o hábito de olhar para os alunos e os rotular de acordo com o que observamos e posteriormente achamos que já sabemos tudo sobre eles... Este fato, ocorre tanto do professor para o aluno quanto do aluno para o professor... Assim devemos tomar cuidado para não dar aula com pensamento pré-definidos acerca da capacidade e criatividade dos alunos, ou até mesmo acerca de seus conhecimentos. Nesta perspectiva, o que pode auxiliar no trabalho do professor para que ele conheça de forma adequada os conhecimentos de seus alunos, é a avaliação diagnóstica, pois permite que o professor saiba o que os alunos sabem ou não, antes de lecionar os conteúdos.

O próximo capítulo do livro, ficou por conta do colega Carlos e da colega Jacqueline. Eles falaram principalemente daqueles alunos que não conseguem atingir os objetivos pré-estabelecidos pelo currículo ou até mesmo pelo professor...Assim, a professora Rita levantou uma questão muito complicada para que nós, repondêssemos: Porque avaliamos os alunos?
A principal resposta dada por mim e pelos meus colegas foi: Para verficar se eles atingiram os objetivos ou se aprenderam o que estava preescrito no currículo. 
Uma avaliação com estas características descritas, mostram que ela é classificatória e regulatória. Como principal conqsequencia deste tipo de avaliação, temos a Exclusão dos alunos que não conseguem se encaixar neste sistema, porque ela tem o intuito de medir os alunos quantitativamente, desprezando suas subjetividades, talentos, criatividade, criticidade e por aí vai.... Não podemos permitir que os sistema avaliativo "corte" o que os alunos tem para mostrar... Não podemos cortar as suas asas... Devemos deixá-los voar... devemos avaliá-los pelo o que eles sabem e pelo seu desenvolvimento... e não pelo o que os professores ou o currículo desejam....

Posteriormente, a professora solicitou que escrevessemos um artigo em dupla sobre tudo o que foi visto em sala de aula e nos pediu que fosse assistido o filme "A PRECIOSA" e levar os comentários desse filme para a sala de aula.
Para finalizar, o colega Carlos nos apresentou alguns de seus projetos artisticos como professor da escola básica e em seguida nos passou um vídeo sobre a importancia da a arte no currículo,com intuito de introduzir a aula que será lecionada pela professora de artes, Marina. Inclusive, solicitou que levássemos algum assunto sobre o tema "meio ambiente" para discutir em sala de aula.

E assim... a aula se deu por encerrada...


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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Relatos da Aula do dia 30 de Maio de 2017

Esta Aula se refere a apresentação dos capítulos do livro que a professora Rita sugeriu. Assim, cada aluno ficou com um capítulo. No meu caso, fiquei com o capítulo 2 e seguem abaixo algumas das minhas reflexões sobre esta aula:

A escola é vista como uma instituição burocrática, repleta de regras, tarefas a cumprir, formalidade etc. Entretanto, principalmente a escola pública deve cumprir uma função de socialização e cidadania, integração social e tudo mais.Porém ela está sempre submetidas às diversas pressões externas que expressam interesses totalmente distintos de uma escola democrática. A escola é submetida a avaliações inadequadas e generalizadas, que não considera o fato de que ela tem elementos sociais e culturais diversificados. Então em uma escola assim, a avaliação não deve ser um instrumento regulatório e de controle que tenha como principal objetivo, a regulação social. Ela deve ser sempre emancipatória,visando objetivos de desenvolvimento pessoal e coletivo. Ela deve acima de tudo,considerar a realidade da escola, estrutura da escola, a administração  da escola.... etc...

Porém... Não é isso que acontece... a escola está tomando um caminho muito obscuro! Está tomandoo caminho do Neoliberalismo, da gestão empresarial quando o assunto é educação e avaliação! 
(Tenho a esperança de que este caminho tenha volta e alguns desvios para o bem).

Esta característica que a escola vêm tomando, visa acima de tudo, o luro... Como em uma empresa mesmo!

Assim... o domínio empresarial e privado, amplia a racionalidade tecnica e vai aos pouco despolitizando a vida social. Para isso, diversos discursos produzidos fora do ambiente escolar são produzidos para subordinar a escola à interesses econômicos e à lógica da competitividade do mercado globalizado em uma perspectiva de uma ideologia de gerencialismo.

E nisso... Quem são os principais afetados, além dos estudantes???? Quem???

É claro que são os professores, cujo trabalho ganha uma característica do Taylorismo, pois sofrem com a pressão política e econômica para serem técnicos eficientes na transmissão de saberes... saberes que outros produzem (as vezes nem são especialistas no ramo da educação) e os professores reproduzem... Formação para que né???? Isso é o notório saber! não precisa de formação para cumprir este papel... 

E aí... os saberes reproduzidos pelos professores são quantificados por meio das avaliações do estado que avalia a competencia do professor através do resultado dos seus alunos.
Caso os resultados sejam ruins... diretores e gestores da escola devem prestar contas... caindo novamente na lógica de mercado...

Como consequencia, gestores e diretores criam mecanismos decontrole organizacional para vigiar (é isso mesmo!) os professores e os alunos no decorrer das aulas.
Assim, a escola pública vai ganhando um perfil de escola particular, gerando desigualdade e exclusão social e acabando com aquela história da formação de cidadãos, cidadania crítica, direitos humanos... tudo isso vai para o ralo.

Mas como deveria ser as avaliações das escolas???

Elas deveriam funcionar em uma perspectiva de auto - avaliação em que todos os agentes escolares devem participar, incluindo os pais dos alunos e a comunidade escolar. 

Sobretudo, a avaliação não deve ser responsabilidade somente da escola.Mas sim de todos os atores educativos, elencando principalmente a democracia e a transparência.