Esta Aula se refere a apresentação dos capítulos do livro que a professora Rita sugeriu. Assim, cada aluno ficou com um capítulo. No meu caso, fiquei com o capítulo 2 e seguem abaixo algumas das minhas reflexões sobre esta aula:
A escola é vista como uma instituição burocrática, repleta de regras, tarefas a cumprir, formalidade etc. Entretanto, principalmente a escola pública deve cumprir uma função de socialização e cidadania, integração social e tudo mais.Porém ela está sempre submetidas às diversas pressões externas que expressam interesses totalmente distintos de uma escola democrática. A escola é submetida a avaliações inadequadas e generalizadas, que não considera o fato de que ela tem elementos sociais e culturais diversificados. Então em uma escola assim, a avaliação não deve ser um instrumento regulatório e de controle que tenha como principal objetivo, a regulação social. Ela deve ser sempre emancipatória,visando objetivos de desenvolvimento pessoal e coletivo. Ela deve acima de tudo,considerar a realidade da escola, estrutura da escola, a administração da escola.... etc...
Porém... Não é isso que acontece... a escola está tomando um caminho muito obscuro! Está tomandoo caminho do Neoliberalismo, da gestão empresarial quando o assunto é educação e avaliação!
(Tenho a esperança de que este caminho tenha volta e alguns desvios para o bem).
Esta característica que a escola vêm tomando, visa acima de tudo, o luro... Como em uma empresa mesmo!
Assim... o domínio empresarial e privado, amplia a racionalidade tecnica e vai aos pouco despolitizando a vida social. Para isso, diversos discursos produzidos fora do ambiente escolar são produzidos para subordinar a escola à interesses econômicos e à lógica da competitividade do mercado globalizado em uma perspectiva de uma ideologia de gerencialismo.
E nisso... Quem são os principais afetados, além dos estudantes???? Quem???
É claro que são os professores, cujo trabalho ganha uma característica do Taylorismo, pois sofrem com a pressão política e econômica para serem técnicos eficientes na transmissão de saberes... saberes que outros produzem (as vezes nem são especialistas no ramo da educação) e os professores reproduzem... Formação para que né???? Isso é o notório saber! não precisa de formação para cumprir este papel...
E aí... os saberes reproduzidos pelos professores são quantificados por meio das avaliações do estado que avalia a competencia do professor através do resultado dos seus alunos.
Caso os resultados sejam ruins... diretores e gestores da escola devem prestar contas... caindo novamente na lógica de mercado...
Como consequencia, gestores e diretores criam mecanismos decontrole organizacional para vigiar (é isso mesmo!) os professores e os alunos no decorrer das aulas.
Assim, a escola pública vai ganhando um perfil de escola particular, gerando desigualdade e exclusão social e acabando com aquela história da formação de cidadãos, cidadania crítica, direitos humanos... tudo isso vai para o ralo.
Mas como deveria ser as avaliações das escolas???
Elas deveriam funcionar em uma perspectiva de auto - avaliação em que todos os agentes escolares devem participar, incluindo os pais dos alunos e a comunidade escolar.
Sobretudo, a avaliação não deve ser responsabilidade somente da escola.Mas sim de todos os atores educativos, elencando principalmente a democracia e a transparência.
Ler seu registro de aula é como revivê-la pelos seus detalhes. Fez isso muito bem em todo semestre. Foi um prazer tê-la como aluna. Obrigada por fazer parte de minha história como docente.
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